Sem sombra de dúvidas, é a corrida automobilística mais difícil do mundo. O lendário Rali Dacar é uma corrida de motocicletas e quadriciclos, além de caminhões e carros de corrida personalizados com competidores do mundo todo. Este ano, a corrida ocorreu em dois países da América do Sul, ou seja, mais de 9.000 km/5.592 milhas. Na corrida, a corajosa equipe sul-africana concorreu com várias equipes pela quinta vez. Apesar de enfrentar alguns dos gigantes do universo automotivo, a Toyota Gazoo Racing SA levou um troféu.
“Não é uma corrida que é vencida ou perdida por uma única pessoa ou uma única equipe”, afirmou o coordenador da equipe Toyota Imperial Team, Glyn Hall, depois de voltar da América do Sul. “É preciso uma equipe dedicada para pilotar os carros, um piloto talentoso e um navegador para seguir a rota e uma gigantesca rede de parceiros técnicos e fornecedores no país de origem, que desempenham um papel fundamental na criação do melhor veículo de corrida possível.”
A Toyota Hilux que participou do Rali Dacar deste ano é, em essência, a quinta geração da Dakar Hilux criada e desenvolvida pela Toyota Motorsport na fábrica de Hallspeed em Barbeque Downs, próxima a Kyalami, em Midrand. Durante a primeira incursão da equipe no Rali Dacar quatro anos antes, Giniel de Villiers e o navegador alemão, Dirk von Zitzewitz, ficaram no terceiro lugar geral. No ano seguinte, se saíram melhor, conquistando o segundo lugar geral, mas alcançaram o quarto lugar um ano depois. Eles seguiram nessa linha com outro segundo lugar, e pontuaram uma impressionante terceira posição durante a edição deste ano.
“Este ano, fizemos uma corrida fantástica”, disse De Villiers depois de terminar seu 13º Rali Dacar. “Não conseguimos alcançar Nasser (Al-Attiyah com um MINI), mas esta Toyota Hilux é de longe a melhor das tentativas da Hilux até agora. Foi por pouco, mas, no Rali Dacar, quer dizer muito.”
De acordo com Glyn Hall, a filtragem eficaz tem um papel fundamental no projeto de qualquer veículo de corrida: “Basicamente, queremos o máximo de fluxo de ar passando pelo menor e mais eficaz filtro de ar possível. Isso se aplica aos nossos veículos do Rali Dacar, carros de corrida e picapes cross country.”
Para isso, a carcaça do filtro deve ser compacta e simples, porém totalmente confiável em termos de vazamento de pó. Como acontece em qualquer situação no automobilismo, é preciso ser de fácil acesso, para que os filtros possam ser trocados muito rapidamente, se necessário.
Além disso, graças à variedade de terrenos encontrados no Rali Dacar e nas corridas locais, os filtros também devem ser capazes de lidar com pequenas quantidades de água sem danificar a integração do próprio filtro. As carcaças devem prever a drenagem ou dissipação de água rapidamente, para que o próprio filtro possa voltar à eficiência máxima no menor intervalo de tempo possível.
O Rali Dacar deste ano foi um dos eventos mais úmidos já registrados, com enchentes causando o cancelamento de mais de uma seção da corrida. Na primeira semana nas terras baixas da Argentina, os veículos de corrida foram forçados a correr em condições extremamente úmidas.
Para tornar a situação ainda mais desafiadora, os filtros usados no Rali Dacar deste ano também tiveram que lidar com longos períodos de exposição a imensas quantidades de pó, sem comprometer a filtragem ou o fluxo de ar. Por mais que um copo do filtro de ar possa terminar o Rali Dacar cheio de pó, os filtros Donaldson utilizados este ano não mostraram nenhuma degradação mensurável em termos de vazão de pressão.
“Nós medimos a pressão do ar em cada fase da corrida”, explicou Hall. “Este ano, não detectamos nenhuma queda de pressão durante a corrida, apesar das condições mais variadas que já encontramos.”
No Rali Dacar do ano passado, a Toyota optou por mudar para a nova linha PowerCore® de produtos de filtragem da Donaldson e a utilizou novamente este ano. A decisão original foi motivada principalmente por limitações de espaço, que não permitiam o uso de um sistema de filtragem ciclônica mais tradicional. Consequentemente, a equipe confiou totalmente apenas no novo filtro e obteve resultados melhores que o esperado nas duas competições.
Contudo, nem tudo é relacionado ao ar, quando falamos de filtragem. A Toyota Motorsport também usa os filtros de combustível da Donaldson em seus veículos de corrida, pois, quando a injeção direta de combustível é usada, ter combustível limpo é de extrema importância. Devido à natureza das corridas e ralis fora de estrada, as áreas de manutenção muitas vezes são locais empoeirados, onde a troca de filtros de combustível representa um risco. Por isso, a equipe confia na Donaldson para fornecer filtros que sejam capazes de durar por longos períodos e ainda oferecer capacidade suficiente para filtrar qualquer contaminante ao longo do percurso.
A equipe também usa os filtros hidráulicos fornecidos pela Donaldson, tanto no sistema de direção e, no caso da Dakar Toyota Hilux, também nos macacos hidráulicos que podem suspender o veículo para trocas rápidas de pneus.
Toda essa tecnologia teve um papel fundamental nos esforços da Toyota para o Rali Dacar deste ano. A julgar pelo sucesso da equipe, ficou claro que os sistemas de filtragem da Donaldson entregaram bom desempenho em toda a corrida. Quando a temporada de corridas locais chegar, o Rali Dacar pode ainda estar fresco na memória de todos. Contudo, a realidade é que o circo do automobilismo nunca para de fato.
Para a Toyota SA Motors, é um motivo de orgulho que uma equipe sul-africana enfrentou os gigantes do Rali Dacar e terminou no pódio. Foi um ótimo resultado, não só para a empresa e seus patrocinadores do Rali, mas para o país como um todo. Para a Donaldson, a chance da parceria com a equipe bem-sucedida foi uma oportunidade não só de mostrar suas habilidades técnicas, mas também provar a eficácia de seus produtos utilizando-os na corrida automobilística mais difícil do mundo.
